Cava no meu fio infinito
Cava no meu fio infinito
Olha como é que vais
Nem me estás a reconhecer
Vem-me
nos pontos finais
Nas horas vagas Nas memórias
O
infinito
Cava no meu fio infinito
E a dor perdura Cedo demais o mundo pôs-te fora
Na noite escura penso Quem é que podias ser agora?
E a dor perdura Cedo demais o mundo pôs-te fora
Na noite escura penso Quem é que podias ser?
No meio desse meu infinito vi paz E coube em mim
Até que um dia temi que o fim mudasse Eu senti-me um dado
Com que leveza pode ser um sorriso elevado Vejo-me de cara lavada
Saudades da tua por cá Um ponto final numa frase tão breve
Ainda te tenho presente Nas frases que escrevo
Presente e lá tão cedo Prometi a mim mesmo
Que não seria guiado pelo medo Às vezes não dá
Tu sabes que eu tento O tempo passado abafado pelo passado tempo
É uma infinidade de momentos Eu saí tão cedo de casa
Sem forma de saber se a minha alma sabe
Na minha alfada
Já sonhei com os tempos em que tinha ao meu lado
No infinito
No infinito
A vida a correr Não espera por mim
A partir daqui
No
infinito qualquer dia estou contigo
No infinito qualquer dia estou contigo
No infinito