Despede-te,
despe,
me promete que não ficas e dorme cá
Eu digo que não quero,
mas quero que insistas que voltes sempre ao meu lugar
Não te quero e quero tanto
Não me esperes, mas não me abandonas
Eu te evito em todos os cantos Apaga a luz e baixa os tonos
Os teus vizinhos já sabem bem o teu nome
E sabem que é mais bonito na minha voz
Se fosse só do corpo para matar a fome
Se fosse só do medo de ficarmos sós
Não ficavas a beijar-me as costas Não
ficavas agarrado a mim na minha cama
Não estou à procura de respostas Mas ficar no fim é coisa de quem ama
Não me fales da verdade,
eu sei Já ouvi da tua boca beijei
Já tirei a tua roupa,
larguei O chão do quarto da nossa última ceia
Não me fales da verdade,
eu sei Já ouvi da tua boca beijei
Já tirei a tua roupa,
larguei O chão do quarto da nossa última ceia
Bebo vinho,
ergo o copo Dá-me um lume e não dou meu fumo
Vens sozinho,
dá-me cola,
dá-me tempo Juro eu não durmo,
estou-te corda,
estou-te um corte
És um vício que eu não assumo Estou-te casa,
levo o norte
Mata a sede,
bebês do meu sumo Viste a tua cara,
sinto
Eu nem escrevo com acentos A gente quando cola acende
A gente quando quer acende
Não me fales da verdade,
eu sei Já ouvi da tua boca beijei
Já tirei a tua roupa,
larguei O chão do quarto da nossa última ceia
Não me fales da verdade,
eu sei Já ouvi da tua boca beijei
Já tirei a tua roupa,
larguei O chão do quarto da nossa última ceia
Ah ah ah ah ah ah ah Ah ah ah ah ah ah ah
Não me fales da verdade,
eu sei Já ouvi da tua boca beijei
Já tirei a tua roupa,
larguei O chão do quarto da nossa última ceia