Estou a ler mensagens antigas.
Estou-me a relembrar de ti.
Não sei se as leio porque quero
ou para me provar que sim gostaste de mim.
Estou a ver fotos recentes
para me lembrar da tua cara.
Posso sorrir por um momento
mas depois tudo o que me lembro é chorar na almofada.
Não me deixas de nada,
nem um bilhete na garrafa.
Eras a meu calma e ganhaste com fogo a água.
Na hora de consolar ambos os inimigos sem respirar,
eu apaixonei-me por ti por troca de olhas.
Gostas de mim,
dizes que sim,
só não chego para ficar.
Uh,
uh, uh, uh.
Não sou que chego para ficar.
Uh, uh, uh, uh.
Gostas de mim,
dizes que sim,
só não chego para ficar.
Há pessoas que ficam, outras que vão.
Umas vezes esquece, outras vezes não.
Sabes que dói tanto quando olhas para o céu
e em vez da estrela cadente, vês um trovão.
Às vezes não há falta de transparência.
Há razão para uma grande desilusão
mas enquanto defines valores
E vejo que uma palavra é mais que uma ação
Não me deste nada
Nem um balhote na garrafa
Era chama, eu calma
E ganhaste com fogo à água
Norte com soleira, mosquimigos sem respirar
Eu apaixonei-me por ti por troca de olhares
Gostas de mim,
dizes que sim,
só não chego para ficares
Não
sou o que chego para ficares Gostas de mim,
dizes que sim,
só não chego
para ficares Não sou o que chego para ficares
Gostas de mim,
dizes que sim,
só não chego para ficares
Não sou o que chego para ficares